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Publicado em 28 de outubro de 2025

6 min de leitura

retenção e expansão de carteira

Índice do artigo

Por que a rota decide sua retenção

Sinais de risco que entram na rota de amanhã

Reativação em 3 passos no trajeto

Ofertas personalizadas por perfil de lojista

Rotinas semanais para não perder cliente por esquecimento

Rota que retém também expande ticket

Casos práticos

Erros comuns (e como evitar)

Como começar (checklist prático)

Aumente faturamento e reduza inativação com melhores rotas - Barkee

Roteiro de visitas para retenção no distribuidor pet usando histórico e prioridades

Autor: Vinícius Espíndola

Retenção não é sorte, mas sim rotina comercial bem executada. Para representantes comerciais do mercado pet, a rota certa define quem visitar, quando visitar e o que oferecer em cada visita.

Uma carteira saudável não é a que “compra de vez em quando”. É a que compra com frequência, aumenta volume e confia na sua distribuidora como parceira (não só como uma fornecedora). No mercado pet, onde concorrência e sazonalidade mudam rápido, retenção não é sorte: mas sim rotina comercial bem executada em rota. Este guia mostra como transformar a rota em relacionamento próximo, reduzindo inativação e ampliando o ticket por visita com ofertas preparadas por perfil de loja.

Por que a rota decide sua retenção

Rota organiza quem recebe atenção em cada semana. Quando a agenda nasce de um score simples (risco de inativação, potencial, proximidade), paramos de “visitar por visitar” e passamos a cuidar da base com método.

Sinais de risco que entram na rota de amanhã

Perder cliente por inatividade é silencioso. Olhe para:

Queda na frequência: quem comprava a cada 7–14 dias e passou a comprar 1x por mês.

Redução do ticket: mantém frequência, mas cai valor por pedido (ex.: −25% vs dos últimos 5 pedidos).

Mix empobrecido: parou de levar produtos de margem; compra só o básico.

Baixo engajamento: evita confirmar visita, não responde como antes.

Reclamações recorrentes: logística, ruptura, prazo.

Citação da concorrência: comparação de preço/condição com nome e sobrenome.

Mudança interna: nova gerência, obra, caixa apertado, mudança de foco.

Rotina de sexta-feira: gere a lista de quase inativos e aplique etiqueta (🔴 risco). Para cada um, defina hipótese de dor e objetivo de visita.

Reativação em 3 passos no trajeto

1) Priorização: saber onde concentrar energia

Valor histórico: quem já movimentou bom volume/margem volta mais rápido quando bem abordado.

Tempo de inatividade: 30–90 dias é muito mais reativável que >180.

Motivo provável: preço? ruptura? atendimento? Tenha uma hipótese.

Proximidade: encaixe riscos entre visitas confirmadas.

2) Abordagem: como retomar contato com empatia

Comece humano: “Sentimos sua falta nas últimas semanas. Aconteceu algo que posso ajudar?”

Ouça 70/30: deixe o lojista explicar; anote motivo real.

Sem culpa: foco em solução e próximos passos claros.

Valor já: leve dado simples (“Sua compra média era R$X, giro Y dias… podemos garantir reposição estável sem apertar o caixa com um boleto começando daqui 40 dias?”).

Feche próximo passo: teste pequeno, prazo, data de revisão.

3) Oferta: tenha solução conectada à dor citada pelo lojista

Sem desconto automático: troque erosão de margem por valor percebido (combo, exposição, reposição garantida, treinamento da equipe).

Pedido piloto: compromisso pequeno para recuperar confiança.

Condições de reentrada: facilidades na primeira recompra (prazo de pagamento/logística).

Explique o “depois”: rotina com sua distribuidora será diferente (cadência, reposição, contato proativo, diferente do que provavelmente fez o cliente parar de comprar de você).

Exemplo prático: pet shop de bairro caiu 40% no ticket e cortou linha de higiene. Dor: ruptura e giro lento. Oferta: kit higiene com reposição quinzenal + exposição pronta + meta bonificação para venda crescente. Sem desconto à vista.

Ofertas personalizadas por perfil de lojista

Premium/Clínica

Dores: confiança técnica, experiência do tutor, marcas fortes.

Oferta: lançamentos premium + treinamento + material de sala/recepção; reposição estável.

Medir: ticket/visita e recompras da linha premium.

Pet shop de volume/preço

Dores: giro alto, evitar ruptura, margem de escala.

Oferta: combos de alto giro; calendário de promo local; entregas mais frequentes com pedido menor; análise de giro para reduzir ruptura; bonificação de produtos ao invés de descontos.

Medir: ruptura por categoria e ticket/semana.

Pet shop Especializado

Dores: diferenciação, sortimento único, estética.

Oferta: linhas nichadas/exclusivas por período; curadoria; exposição temática; conteúdo para Instagram da loja.

Medir: % de mix diferenciado e tíquete por cliente final.

Regra: personalize antes da visita com histórico em mãos. A rota leva você com plano, não para “ver no que dá”.

Rotinas semanais para não perder cliente por esquecimento

6ª (manhã) -> Revisão da carteira: liste quase inativos; defina objetivos e hipóteses de dor.

6ª (tarde) -> Planejamento da rota: agrupe por microterritório; reserve espaço para encaixes; metas de visitas e faturamento diário.

Diário -> Contatos proativos: mensagem leve para quem não está na rota (dica, checagem, reposição).

Diário -> Pedidos/entregas: se houver atraso, você deve ser informado antes que o cliente, para assim, ligar para avisar ao invés de receber uma ligação de reclamação.

6ª (tarde) -> Fechamento da semana: metas vs realizado; atualize observações sobre os principais clientes.

CRM sempre: registre dor, oferta, próximo passo + fotos úteis (exposição/ruptura).

Rota que retém também expande ticket

Antes de entrar no Pet Shop, defina o que vai ofertar com base no histórico:

Ração → recorrência

Higiene → kit (shampoo + tapete) + exposição no pet.

Acessórios → coleções sazonais e reposição programada.

Perguntas de expansão: “O que faltou mais vezes no último mês?”, “Qual categoria quer crescer, mas falta segurança?”, “Se eu garantir reposição em X dias, qual combo topa testar por 30 dias?”

Casos práticos

Reativação sem desconto: rede de bairro com queda de 35% no ticket e ruptura em higiene. Oferta: kit higiene + reposição quinzenal + exposição. Resultado: reativado em 10 dias; ticket acima da última compra; recorrência em 30 dias.

Clínica com potencial: baixa penetração em acessórios. Oferta: linha premium + treinamento + material de recepção. Resultado: +26% em ticket/visita e recompra na 4ª semana.

Prospecção em rota: inserindo 3 novos CNPJs/semana entre visitas confirmadas. Resultado: 3 novos clientes no mês sem precisar sair da rota planejada anteriormente.

Erros comuns (e como evitar)

Visitar por costume: use dados que você tem do cliente, qual o período de recompra padrão de cada um? Compra toda semana ou de forma mensal?

Focar só em distância: proximidade sem potencial não fecha pedido.

Sair sem próximo passo: saiba o objetivo e o que oferecer antes de entrar; tarefa registrada ao sair.

Desconto como primeira carta: venda valor (exposição, reposição, combo, treinamento).

Registro pobre: sem histórico, a equipe repete erro.

Como começar (checklist prático)

Defina meta do mês (reativar, crescer mix, abrir novos pontos de vendas).

Prepare kits de oferta por perfil (premium, volume, boutique).

Treine o time em 7 dias (simulações, campo acompanhado, revisão).

Rode, meça e ajuste (inativação, reativação, ticket/visita, % visitas com próximo passo).

Resumo para o time: “A rota cuida da carteira. Toda visita tem objetivo, oferta e próximo passo. Sem isso, é só deslocamento e possível perda de tempo e dinheiro.”

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Vinícius Espíndola • 25 de novembro de 2025

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Sinais de risco que entram na rota de amanhã

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Casos práticos

Erros comuns (e como evitar)

Como começar (checklist prático)

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